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sábado, 3 de outubro de 2015

Cântico do irmão Sol (ou Cântico das Criaturas)

Quase cego, sozinho numa cabana de palha, em estado febril e atormentado pelos ratos, São Francisco deixou para a humanidade este canto de amor ao Pai de toda a Criação. A penúltima estrofe, que exalta o perdão e a paz, foi composta em Julho de 1226 no palácio episcopal de Assis, para pôr fim a uma desavença entre o Bispo e o Prefeito da cidade.
Altíssimo, onipotente e bom Deus,
Teus são o louvor, a glória, a honra e toda benção.
Só a Ti, Altíssimo, são devidos,
e homem algum é digno de Te mencionar.
Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as Tuas criaturas.
Especialmente o irmão Sol, que clareia o dia
e com sua luz nos ilumina.
Ele é belo e radiante, com grande esplendor
de Ti, Altíssimo é a imagem.
Louvado sejas meu senhor,
pela irmã Lua e as Estrelas,
que no céu formastes claras, preciosas e belas.
Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Vento, pelo ar ou neblina,
ou sereno e de todo tempo
pelo qual as Tuas criaturas dais sustento.
Louvado sejas meu Senhor,
pela irmã Água, que é muito útil e humilde
e preciosa e casta.
Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Fogo, pelo qual iluminas a noite,e ele é belo, jucundo, vigoroso e forte.
Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e nos governa,
e produz frutos diversos, e coloridas flores e ervas.
Louvado sejas meu Senhor,
pelos que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem aventurados os que sustentam a paz,
que por Ti, Altíssimo serão coroados.
Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a morte corporal,
da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
conforme à Tua Santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.
Louvai e bendizei o meu Senhor,
e dá-lhe graças e serve-O com grande humildade.


Paz e Bem para você!

Imagens/Reprodução/Internet 

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Nas clareiras do mundo, flores que salmodiam. Padre Fábio de Melo