Bem-aventurados aqueles que compreendem meus passos
vacilantes, e minhas mãos trêmulas. Bem-aventurados aqueles que levam em conta, que meus ouvidos têm que se esforçar para captar o que dizem. Bem-aventurados os que percebem, que meus olhos já estão nublados e minhas reações são lentas. Bem-aventurados os que com afável sorriso me contentam, concedendo-me alguns momentos para falar-me de coisas sem importância. Bem-aventurados os que sabem dirigir a conversa, e as recordações para as coisas dos tempos passados. Bem-aventurados os que me fazem sentir que sou amado, e não estou abandonado. Bem-aventurados os que compreendem, quanto me custou encontrar forças para carregar a minha cruz. Assim seja!
Pe. Antônio Francisco Bohn
Fonte: Retirado do livro: Encontro Diário com Deus
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