Bem-vindos!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzokkLv8A7Y0gwFagpWdiCZKx1ebJ3LcKTEEO8HlXHf0S9pqZCOgGn1gVKes3N4iy4QbtrV9XWdo94Q2_Uf-lOFXocbnFJxUtwMIrgKnTm35lQWtqBZ66HqCqzaeC9tkKptQlOo0DFfbSX/s1600/barrinha_div_019.gif

quinta-feira, 24 de abril de 2014

"O poder do encontro"


O poder do encontro 

Era uma vez uma borboleta que se encontra com uma lagarta. 

A borboleta, colorida, voava entre as flores. 
A lagarta se arrastava no chão. 
A borboleta pergunta: por que tanta diferença entre nós duas? 
A lagarta escuta e responde: não há diferença. 
Eu vou me tornar você. 
Surpresa, a borboleta responde categórica: 
não, não é possível.Sou livre, bonita, colorida, 
danço entre as flores - danço a dança da vida! 
A lagarta, então pondera: 
cumpro meu destino, sei que há um caminho a percorrer, um 
encontro que se aproxima. o que é encontro? 
Encontro significa descobrir. 
Encontrar é prazer, acrescenta a lagarta. O prazer de 
mudar, de sentir cada minuto da minha transformação. 
O nascer para uma vida implica romper algo, de desbravar o 
desconhecido, de mergulhar no mar de mistério.
Como você pode estar tão certa assim? Indaga a borboleta. 
Certeza não há. Há esperança. 
A esperança se renova em cada passo que dou. 
Me arrasto do chão. Sinto a firmeza do chão. 
O cheiro da terra, a aspereza do galho da goiabeira, o calor do sol, a
brisa do vento, a delicadeza do orvalho pela manhã. 
Nada me faz recuar, mas o medo, às vezes, invade a minha alma. 
A borboleta que se julgava apenas filha do vento, da chuva e do 
silêncio do jardim, olha em torno de si e, pela primeira vez, sente 
uma vaga lembrança do cheiro da terra, do galho da goiabeira, da 
poça d’água no chão. 
A lagarta a observa e confia. Sabe que o caminho será longo, cheio de 
obstáculos, mas aguarda o ENCONTRO – o seu renascer. 


REFLEXÃO: 


De tudo o que você viveu até 
este momento,qual fato 
importante ofereceu a você 
a oportunidade para a 
observação de si mesmo? 
Quando ocorreu esse 
encontro e que 
conseqüência teve 
em sua vida? 


Mensagem retirada do Almanaque São Geraldo/2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vamos de Paz

Nas clareiras do mundo, flores que salmodiam. Padre Fábio de Melo